Quando sair de casa:

Quando sair de casa:

À medida que a sociedade e as empresas reiniciam atividades, devemos retomar as atividades diárias da forma mais segura possível.
    • Não é possível garantir risco zero de infeção.
    • É importante compreender os riscos potenciais de infeção e saber como adotar diferentes tipos de medidas de prevenção para se proteger e ajudar a reduzir a propagação da COVID-19.


O QUE PRECISA SABER

  • Em geral, quanto mais perto interagir com outras pessoas e quanto mais prolongada for essa interação, maior o risco de contágio da COVID-19.
  • Se decidir participar em atividades fora de casa, mantenha as precauções diárias de segurança.
  • Mantenha à mão quando decide sair de casa: máscara facial de tecido (comunitária), lenços de papel e um desinfetante de base de álcool.


QUANDO SAIR DE CASA, PONDERE:

    • Com quantas pessoas irá interagir?
      •  Interagir com maior número de pessoas aumenta o risco.
      •  Estar num grupo com pessoas que não mantêm o distanciamento social ou não usam máscara comunitária aumenta o risco.
      •  Conviver com “novas” pessoas (por exemplo, pessoas que não vivem consigo) também aumenta o risco.
      •  Algumas pessoas têm o vírus e não apresentam sintomas e   podem transmitir o vírus a outros.
    • Será possível manter cerca de dois metros (2 m) de distância entre as pessoas? Estará ao ar livre ou dentro de casa?
      •  Quanto mais perto estiver de outras pessoas que podem estar infetadas, maior o risco de ficar doente.
      •  Manter distância de outras pessoas é especialmente importante para indivíduos com maior risco de doenças graves, incluindo idosos e pessoas com doenças crónicas.
      •  Os espaços fechados apresentam maior risco que os espaços exteriores; nos espaços fechados também pode ser mais difícil manter distanciamento e ventilação.
    • Qual o período de tempo em que estará em contacto com as outras pessoas?
      •  Qual o período de tempo em que estará em contacto com as outras pessoas?
      •  Passar mais tempo com pessoas que podem estar infetadas aumenta o risco de você ficar infetado.
      •  Passar mais tempo com outras pessoas aumenta o risco de serem infetadas por si, se existir a possibilidade de você já estar infetado.

Disponível em:
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/daily-life-coping/deciding-to-go-out.html

21 de abril de 2020.

Durante a pandemia como estão as necessidades urgentes não-COVID?

Durante a pandemia
como estão as necessidades
urgentes não-COVID?

Vivemos uma pandemia sem precedentes na Era Moderna.
A elevada infeciosidade, morbilidade e mortalidade relacionadas com o novo coronavírus implicam, na atualidade, medidas excecionais de distanciamento social, confinamento e proteção individual, obrigatórias para controlar os efeitos da pandemia.

No entanto, durante a pandemia outras necessidades urgentes não-COVID continuam a manifestar-se e estão, neste contexto, longe dos cuidados de saúde da população.

De acordo com inúmeros alertas internacionais e nacionais dos quais faz eco o artigo Covid-19 e os danos colaterais, publicado pela Acta Médica Portuguesa Vol 33, Nº 13 (2020), a comunidade científica questiona:

Estaremos a falhar na resposta a necessidades urgentes não-COVID?

Na resposta a esta questão devemos atender a que se demonstra que também em Portugal o nº de mortes por todas as causas aumentou relativamente a anos anteriores, aumento este não apenas atribuível a COVID-19.
Assim, verifica-se um aumento global da mortalidade que pode refletir:

  • por um lado, o nº de mortes atribuídos a COVID-19 pode estar subvalorizado – falta de testes à população em geral e falta de testes nos óbitos;
  • por outro lado, causas evitáveis de mortalidade devido a doentes que não procuram atempadamente os Serviços de Saúde.

Em relação a este último grupo de doentes destaca o artigo publicado:

– os Acidentes
Vasculares Cerebrais
(AVC)

– os Eventos
coronários, como
o Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM)

– a Patologia
oncológica

– a Patologia
cirúrgica urgente
(como apendicite
aguda).

Os Serviços de Saúde devem promover a confiança:

  • dos doentes agudos no sentido de procurarem tratamento atempado, valorizando sinais de alerta de gravidade;
  • dos doentes crónicos não protelarem o acompanhamento de doenças crónicas;
  • dos doentes com alterações da saúde mental devido a isolamento, alterações da dinâmica familiar, alterações do trabalho e dos rendimentos das famílias e das empresas.

Referência
ACTA MÉDICA PORTUGUESA. Covid-19 e os danos colaterais. Acta Med Port, Vol 33, nº 13 (2020). [consultado abril 2020] disponível em:
https://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/13911/5926. https://doi.org/10.20344/amp.13911.

21 de abril de 2020.

Proteção facial de tecido – Máscaras para travar a propagação de COVID-19

Proteção facial de tecido

- máscaras para ajudar a travar
a propagação da COVID-19

Como usar uma proteção facial de tecido – máscara A proteção de tecido deve:

CDC – Proteção facial artesanal de tecido
O CDC recomenda o uso de proteção facial de tecido em locais públicos, onde outras medidas de distanciamento social são difíceis de manter (por exemplo, supermercados e farmácias), especialmente em áreas de significativa transmissão comunitária.

O CDC também aconselha o uso de proteção simples de tecido para reduzir a propagação do vírus e ajudar indivíduos que podem ser portadoras do vírus e o desconhecem, e reduzir a transmissão a outras pessoas.

Proteção facial de tecido feito com itens domésticos ou feito em casa
com matéria-prima vulgar a baixo custo, pode ser usada como uma medida voluntária adicional de saúde pública.

NÃO DEVEM SER USADAS EM:

      • crianças menores de 2 anos
      • pessoas com problemas respiratórios
      • pessoas inconscientes
      • pessoas incapacitadas ou incapazes de remover a máscara sem assistência.
Estas proteções faciais de tecido recomendadas não são máscaras cirúrgicas ou respiradores N-95. As máscaras cirúrgicas ou respiradores N-95 devem continuar reservados para os profissionais de saúde e outras unidades de intervenção primária.

A proteção facial de tecido deve ser lavada ou limpa de forma regular?
Com que regularidade?
Sim. Deve ser lavada de forma sistemática, dependendo da frequência de uso.

Como esterilizar/ limpar com segurança uma proteção facial de tecido?
A máquina de lavar roupa deve ser suficiente para lavar adequadamente uma proteção facial de tecido.

Como remover com segurança uma proteção facial de tecido usada?
As pessoas devem ter cuidado para não tocar nos olhos, nariz e boca ao remover a cobertura facial de tecido e lavar as mãos imediatamente após a remoção.

Proteção facial de tecido de T-shirt de corte rápido
(sem método de costura)

Materiais:
• T-shirt
• Tesoura

Tutorial:

Referência
Adaptado de Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Use of cloth face coverings to help slow the spread of COVID-19. [consultado abril 2020] Disponível em: https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/prevent-getting-sick/diy-cloth-face-coverings.html

14 de abril de 2020.

Uso generalizado de máscaras pela comunidade.

O Conselho de Escolas Médicas
Portuguesas (CEMP) recomenda

o uso generalizado de
máscaras pela comunidade.

O Conselho de Escolas Médicas Portuguesas (CEMP), seguindo as recomendações de várias entidades internacionais, recomenda o uso generalizado de proteção individual, como o uso de máscaras pela comunidade, a fim de reduzir o risco de contaminação.
Está demonstrado que cada 4 em 5 dos indivíduos contaminadores desconheciam que estavam infetados no momento em que infetaram terceiros. A experiência de Países como China, Macau, Taiwan, Singapura, Coreia do Sul, é muito consistente na descrição da eficácia desta medida de proteção, consoante o Comunicado do Conselho de Escolas Médicas Portuguesas de 25 de março de 2020, de forma a diminuir o impacto da pandemia Covid‐19 em Portugal.

Referência
CEMP. Comunicado do Conselho de Escolas Médicas Portuguesas (CEMP) 25 de março 2020. [consultado abril 2020] Disponível em: http://www.nms.unl.pt/main/alldoc/galeria_imagens/ComunicadoCEMP_25marco2020.pdf

09 de abril de 2020.

DURANTE A QUARENTENA MANTENHA-SE ATIVO EM CASA

DURANTE A QUARENTENA
MANTENHA-SE ATIVO EM CASA1,2

CONTINUE SAUDÁVEL E ATIVO!

Estabeleça
rotinas diárias

Pratique
exercício físico
regularmente

Trabalhe a sua
flexibilidade com
exercícios simples

Mantenha uma
alimentação
saudável

ASSIM VAI CONSEGUIR MANTER EM BOA FORMA:

A sua saúde
cardiovascular

A sua força
muscular

A sua saúde
mental

Referências:
1. Adaptado de  Stay physically active during self-quarantine, WHO, (consultado em 7 Abril 2020) http://www.euro.who.int/en/health-topics/health-emergencies/coronavirus-covid-19/novel-coronavirus-2019-ncov-technical-guidance/stay-physically-active-during-self-quarantine
2. DGS. 19 de março 2020. Alimentação. [consultado abril 2020]. Disponível em: http://www.chbm.min-saude.pt/attachments/article/700/recomendacoes_alimentacao.pdf

08 de abril de 2020.

Máscara cirúrgica entregue a todos os doentes que entrem numa unidade de saúde.

Máscara cirúrgica
entregue a todos os
doentes que entrem numa
unidade de saúde.

O SARS-CoV-2 pode transmitir-se por:

    • gotículas respiratórias (partículas superiores a 5 micra)
    • contacto direto com secreções respiratórias infeciosas
    • contacto com fezes ou com superfícies contaminadas por estas
      por via aérea (partículas inferiores a 5 micra), aquando de procedimentos geradores de aerossóis.

A presente Norma tem em conta a fase de transmissão comunitária em que o nosso país se encontra e poderá ser revista a qualquer momento, em função da evolução do conhecimento científico.

Recomenda-se que:
deve ser evitada a circulação desnecessária em instituições de saúde (profissionais e doentes)
deve ser fornecida máscara cirúrgica a todos os doentes, com ou sem sintomas respiratórios ou febre, no momento da entrada na unidade de saúde.

Uso das máscaras:
– a máscara deve ser imediatamente colocada pelo próprio doente, se a sua situação clínica o permitir, tendo previamente realizado a higiene das mãos.

– no caso do doente ser uma criança, deve ser oferecida uma máscara cirúrgica à mãe, pai ou outro acompanhante, que, logo de seguida, deve ajudar a criança a colocar a máscara.

a remoção/eliminação adequada da máscara e as medidas combinadas (higiene adequada das mãos, etiqueta respiratória e limpeza e desinfeção das áreas de toque manual frequente) aumentam a eficácia das medidas individuais.

Adaptado de Direção-Geral da Saúde. Prevenção e Controlo de Infeção por SARS-CoV-2 (COVID-19): Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Norma Nr. 007/2020 de 29/03/2020. Lisboa: DGS;2020.

31 de março de 2020.

O CORONAVÍRUS- COVID 19 AFETA PESSOAS DE TODAS AS IDADES.1

O CORONAVÍRUS-
COVID 19 AFETA PESSOAS
DE TODAS AS IDADES.1

Portugal não é exceção!- os casos confirmados
em Portugal incluem pessoas de todos os
grupos etários
:2

Caracterização demográfica dos casos
confirmados, em Portugal, em 29 março 20202

Referências:
1. COVID-19 CSC. Chinese Clinical Guidance for COVID-19 Pneumonia Diagnosis and Treatment (7th edition). Published by China National Health Commission on March 4, 2020.
Disponível em: http://kjfy.meetingchina.org/msite/news/show/cn/3337.html. Consultado a 22 de março 2020.
2. DGS. COVID-19, 29 março 2019: Disponível em https://covid19.min-saude.pt/relatorio-de-situacao/.

29 de março de 2020.

PREVALÊNCIA DO CORONAVIRUS HUMANO NAS SUPERFÍCIES E A SUA DESINFEÇÃO.

O VÍRUS ESPREITA-NOS NAS
COISAS EM QUE TOCAMOS!

Quanto tempo sobrevive o Coronavírus em
diferentes superfícies? Quais os produtos
de limpeza mais eficazes?

O Coronavírus humano pode permanecer infectante em diferentes superfícies até 9 dias.

Superfície Temperatura Persistência Aço 20º 48h Aço 30º 8-24h Alumínio 21º 2-8h Metal T . ambiente 5 dias Madeira T . ambiente 4 dias Papel T . ambiente 4-5 dias Vidr o 21º 4-5 dias Plástico 22-25º 5 dias PVC 21 5 dias
Superfície Temperatura Persistência Aço 20º 48h Aço 30º 8-24h Alumínio 21º 2-8h Metal T . ambiente 5 dias Madeira T . ambiente 4 dias Papel T . ambiente 4-5 dias Vidr o 21º 4-5 dias Plástico 22-25º 5 dias PVC 21 5 dias

Nota: este estudo é realizado utilizando como estirpes coronavírus humanos envolvidos
em infeções anteriores como a MERS (síndrome respiratória do Médio Oriente) e a SARS
(síndrome respiratória aguda severa).
Adaptado de: Persistence of coronaviruses on different types of inanimate surfaces in Persistence of coronaviruses on inanimate surfaces and their inactivation with biocidal agents,
G. Kampf, D. Todt, S. Pfaender, E. Steinmann. In Journal of Hospitalar Infection-https://doi.org/10.1016/j.jhin.2020.01.022

A redução do contágio pelo vírus pode obter-se pela desinfeção dessas superfícies com os
seguintes produtos que devem atuar durante cerca de 1 minuto:1

    • Hipoclorito de sódio (lixívia) diluída em água na proporção de 1 medida de lixívia em 49
      medidas iguais de água
    • Álcool a 70°

Use luvas e roupa protetora para limpar regularmente superfícies frequentemente tocadas:2

    • Casas de banho e sanitários
    • Pavimentos da habitação
    • Bancadas de trabalho
    • Maçanetas das portas e interruptores
    • Volante e instrumentos de condução automóvel
    • Telemóveis, computadores, tablets (de toda a família)
    • Equipamento profissional de uso diário

Lave regularmente as mãos com água corrente
e sabão durante 20 segundos

Evite tocar com as mãos na cara, boca, nariz e olhos2

1.In Journal of Hospital Infection-https://doi.org/10.1016/j.jhin.2020.01.022 e Normas de Orientação DGS nº 010/2020
2.Adaptado das normas de orientação DGS nº 010/2020. CDC-https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/prepare/prevention.html